quarta-feira, 22 de março de 2017




 
O Tempo furta o tempo
E nas “Ba da lá das” das horas
As chamas inquietam-se
Nas cinzas.

Percorrem, a ponte
Onde fica o poente
Atravessa ligeiro

O limiar fugaz
Sorrateiro e sem cheiro
Um tirano cansado.

Dora Dimolitsas

Nenhum comentário:

Postar um comentário